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Quem apoia a mudança na empresa? Faça uma análise de stakeholders

Imagine que uma grande empresa está passando por uma transformação significativa: uma nova tecnologia será implementada, alterando processos de trabalho e a dinâmica entre equipes. Logo nas primeiras semanas, um gerente de projetos percebe um fenômeno interessante: enquanto alguns gestores estão animados com a novidade, outros estão hesitantes, alguns completamente indiferentes e, pior ainda, há aqueles que ativamente resistem à mudança.

Diante desse cenário, surge a pergunta: como garantir que a transição seja bem-sucedida, considerando as diferentes reações emocionais e comportamentais dos stakeholders?

A resposta está na Análise do Sentimento dos Stakeholders, uma ferramenta essencial para a gestão de mudanças, que ajuda a mapear e compreender o nível de envolvimento emocional dos principais interessados ao longo do processo de transformação organizacional.

O Que é a Análise do Sentimento dos Stakeholders?

A Análise do Sentimento dos Stakeholders permite que a equipe de gestão de mudanças avalie como diferentes grupos e indivíduos estão reagindo à mudança. Essa ferramenta possibilita desenvolver estratégias adequadas para lidar com resistências, reforçar o engajamento e promover uma adaptação mais fluida e eficaz.

O mapeamento do sentimento ocorre em um espectro que vai do entusiasmo à hostilidade, categorizando os stakeholders da seguinte forma:

  1. Entusiasmo: Apoiam ativamente a mudança e demonstram disposição para contribuir com a transformação.
  2. Apoio nas ações: Não são completamente entusiasmados, mas colaboram com as iniciativas propostas.
  3. Seguir regras: Aderem às mudanças de forma passiva, sem engajamento emocional.
  4. Hesitante: Demonstram relutância ou incerteza em relação ao novo cenário.
  5. Indiferente: Não demonstram envolvimento emocional, seja positivo ou negativo.
  6. Sem cooperação: Evitam ou adiam a participação no processo de mudança.
  7. Oposição: Manifestam discordância ativa e resistem às iniciativas.
  8. Hostilidade: Ativamente tentam prejudicar ou atrasar o processo de mudança.

Como Aplicar Essa Análise na Prática?

Ao utilizar essa ferramenta, a equipe de gestão de mudanças consegue identificar quem são os maiores aliados do processo e quem pode representar um desafio. Com essas informações, é possível:

  • Desenvolver comunicação personalizada para os grupos hesitantes ou resistentes.
  • Criar estratégias de engajamento para aumentar a adesão dos stakeholders.
  • Acompanhar a evolução do sentimento dos envolvidos ao longo do tempo e ajustar a abordagem conforme necessário.

A imagem a seguir é um modelo de planilha para realizar a análise. Nesse exemplo temos 4 colunas em branco, logo após a primeira coluna que é onde estão os possíveis sentimentos dos stakeholders. Essas colunas em branco são os campos onde deve-se escrever os nomes/cargos das partes intervenientes na primeira linha. A depender da quantidade de pessoas, pode ser necessário ampliar a quantidade de colunas.

As linhas seguintes servem para que sejam marcados o “sentimento atual” e o “sentimento necessário” das partes interessadas. Na parte de baixo da planilha tem uma legenda com sugestões de símbolos que podem ser usados.

Modelo de planilha para análise de stakeholders (Marcelo de Elias)

Os Benefícios de um Mapeamento Preciso

A Análise do Sentimento dos Stakeholders traz diversos benefícios, como:

  • Identificação de Resistências: Permite prever desafios e agir preventivamente.
  • Segmentação Inteligente: Garante que os esforços de comunicação e engajamento sejam eficazes.
  • Monitoramento Contínuo: Ajuda a equipe de mudança a ajustar estratégias conforme as reações evoluem.

Gerenciar mudanças é muito mais sobre pessoas do que sobre processos.

Ao entender os sentimentos dos stakeholders, as empresas podem aumentar suas chances de sucesso, reduzindo resistências e promovendo uma transição mais suave. Afinal, a chave para uma mudança bem-sucedida depende de uma boa estratégia, e, ainda mais, uma grande capacidade de conectar-se com aqueles que fazem os processos acontecerem.

E na sua experiência, como você tem lidado com as diferentes reações às mudanças?

 


MARCELO DE ELIAS é Linkedin Top Voice. Mestre em inovação e design com MBAs em Estratégia (USP), Gestão de Pessoas (FGV), formação internacional em gestão da mudança em tempos desafiadores (University of Tampa/EUA) e pós-graduado em neurociência e psicologia positiva (PUC).

Conteudista especialista em liderança, protagonismo e gestão de mudanças, é professor da FGV, FDC e outras escolas de negócios. Escritor e fundador da Universidade da Mudança.

Pioneiro no assunto “Inner Skills” no Brasil.

Atende grandes clientes como GPA/ Pão de Açúcar, Cobasi, Neoenergia, Leroy Merlin, SBT, Marisa, Carrefour, MSD/Merck, Elanco, Kawasaki, GM, Fiat, Raízen/Shell, DHL, Caixa, Bradesco, Unilever, Bettanin/InBetta, Sebrae, SESC, Sabesp, Banco da Amazônia, Justiça Federal, Ministério Público, INPE, Usiminas entre outros de diversos segmentos.

Através de mensurações na metodologia NPS junto aos contratantes, o índice de recomendação é de 100%.

As palestras não são “produtos de prateleira”, mas sim, projetos 100% personalizados e customizados para cada realidade, considerando as necessidades a serem atendidas, a cultura do cliente e o perfil do público.

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Imagem: Canva Pro

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