Imagine-se como um arquiteto de mudanças, construindo os alicerces para o futuro de uma organização. Cada decisão, cada ação, é como um tijolo que compõe a estrutura de transformação. Mas como construir essa estrutura de forma eficaz?
É aqui que entra o Modelo Metateórico de Gestão da Mudança, uma abordagem holística e pragmática desenvolvida por mim, Marcelo de Elias, e testada em várias empresas de contextos diferentes.
A seguir, mergulharemos nas quatro etapas fundamentais deste modelo, cada uma representando um estágio crucial no processo de mudança organizacional:
- Estruturação
- Preparação
- Execução
- Sustentação
Cada etapa oferece um conjunto distinto de desafios e oportunidades, exigindo uma abordagem estratégica e dedicada.
O Modelo Metateórico de Gestão da Mudança surge como uma síntese das mais utilizadas metodologias de gestão da mudança, incorporando o que há de mais eficaz em abordagens como Kotter, ADKAR, Lewin e outras. Esse modelo destila os princípios fundamentais que permeiam essas metodologias, identificando padrões comuns e elementos essenciais para o sucesso da gestão de mudanças.
Ao reconhecer as semelhanças e convergências entre essas abordagens estabelecidas, o Modelo Metateórico oferece uma estrutura abrangente e adaptável, capaz de orientar líderes e organizações em meio aos desafios complexos da transformação organizacional.
Vamos explorar cada uma dessas etapas, desvendando os segredos para uma gestão de mudanças bem-sucedida.
As fases da gestão da mudança (estruturação/ preparação/ execução/ sustentação)
Existe um passo a passo para fazer a gestão da mudança? Respondo que sim!
Realmente, tudo fica mais fácil quando podemos seguir uma sequência de ações que já foram testadas e comprovadas.
Posso te garantir que não existem fórmulas mágicas ou receitas de bolo prontas para isso, mas também posso afirmar que as mudanças empresariais bem sucedidas costumam seguir algumas etapas muito parecidas.
A gestão da mudança tem blocos de ações em comum. Podemos chamar isso de fases ou etapas de um processo de gestão da mudança.
Se você for pesquisar em livros ou na internet, especialmente se você for analisar modelos estruturados para a gestão da mudança, você vai encontrar alguns tipos de roteiros que serão diferentes em alguns detalhes.
Você vai encontrar modelos que incluem três, quatro, cinco e até seis etapas.
Eu estudei várias metodologias e percebo que todas são muito parecidas na essência, já que, de maneira geral, elas abordam o planejamento, execução e consolidação da mudança.
Por causa disso eu adaptei tudo o que eu estudei para um método de 4 etapas, o exclusivo MODELO METATEÓRICO DE GESTÃO DA MUDANÇA, que são: estruturação, preparação, execução e sustentação.
Antes de aprofundar em cada etapa, vamos conhecê-las:
As duas primeiras fases, estruturação e preparação fazem parte do planejamento, ou seja, acontecem antes da mudança ser colocada em prática efetivamente.
A etapa seguinte, execução, é quando iniciamos a mudança na empresa de maneira coletiva, envolvendo todas as partes necessárias.
A etapa final, sustentação, é a fase onde consolidamos e garantimos que a mudança seja consistente, criando uma nova cultura ou um novo padrão.
Estruturação
Esse é o primeiro momento do planejamento das mudanças, sendo que é nessa fase que trabalhamos com temas altamente relevantes.
A ESTRUTURAÇÃO é a etapa em que criamos e estruturamos o grupo de gestão do projeto da mudança, também conhecido como PCMO – Project Change Management Office (ou escritório de projetos de gestão da mudança).
Aqui nós trabalhamos com a conscientização inicial das pessoas-chave ou que serão envolvidas na construção do projeto de mudança, definimos a visão, ou seja, os resultados que queremos alcançar e estruturamos e capacitamos a equipe que vai atuar como agentes da mudança, que são aqueles que vão liderar, estruturar e coordenar o processo.
Por fim, estabelecemos os cronogramas e planos de ações iniciais.
Perceba que essa fase é bastante introdutória e serve como um alicerce para o que vem a seguir.
Preparação
A etapa seguinte é a PREPARAÇÃO. Essa fase também está dentro do planejamento inicial, mas podemos dizer que é um segundo degrau, pois, aqui, nós começamos a construir e organizar a mudança efetiva.
Nesse momento vamos desenvolver um diagnóstico efetivo da predisposição das pessoas para as mudanças que vão acontecer. É importante, nessa fase, fazer uma análise de quem são os potenciais influenciadores e sabotadores da transição.
É nessa fase que também estabelecemos algumas ações para minimizar resistências e revisamos as políticas e procedimentos atuais, se for o caso.
Execução
A terceira etapa é a EXECUÇÃO. Essa é a transição colocada em prática de maneira mais abrangente, envolvendo todos que serão atingidos pela mudança.
Nesse momento precisamos atuar fortemente na comunicação interna, no desenvolvimento e capacitação das pessoas e construímos práticas, procedimentos e novas condutas.
Sustentação
A fase final, a quarta etapa, é a SUSTENTAÇÃO da mudança. Esse é o momento em que monitoramos os resultados e propomos ações de reforço da mudança realizada. Para consolidar as mudanças, também é importante gerar reconhecimento daqueles que estão atuando adequadamente e celebrar os bons resultados.
São essas quatro etapas que vamos nos debruçar daqui em diante. Vamos explicar cada uma delas, trazer conteúdos de suporte, metodologias e ferramentas.
Sua empresa passa por mudanças? Penso que poderei ajudar através de palestras, workshops e consultorias.
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MARCELO DE ELIAS é Linkedin Top Voice. Mestre em inovação e design com MBAs em Estratégia (USP), Gestão de Pessoas (FGV), formação internacional em gestão da mudança em tempos desafiadores (University of Tampa/EUA) e pós-graduado em neurociência e psicologia positiva (PUC).
Conteudista especialista em liderança, protagonismo e gestão de mudanças, é professor da FGV, FDC e outras escolas de negócios. Escritor e fundador da Universidade da Mudança.
Pioneiro no assunto “Inner Skills” no Brasil.
Atende grandes clientes como GPA/ Pão de Açúcar, Cobasi, Neoenergia, Leroy Merlin, SBT, Marisa, Carrefour, MSD/Merck, Elanco, Kawasaki, GM, Fiat, Raízen/Shell, DHL, Caixa, Bradesco, Unilever, Bettanin/InBetta, Sebrae, SESC, Sabesp, Banco da Amazônia, Justiça Federal, Ministério Público, INPE, Usiminas entre outros de diversos segmentos.
Através de mensurações na metodologia NPS junto aos contratantes, o índice de recomendação é de 100%.
As palestras não são “produtos de prateleira”, mas sim, projetos 100% personalizados e customizados para cada realidade, considerando as necessidades a serem atendidas, a cultura do cliente e o perfil do público.
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Imagem: Canva Pro
